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Leituras Necessárias

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Homo sapiens conquistou a Terra graças ao mar
:: 2007-10-17
A descoberta pelos arqueólogos do mais antigo habitat costeiro do “homo sapiens” numa gruta da África do Sul mostra que os antepassados do Homem conquistaram a totalidade do globo graças aos alimentos retirados do mar.

 

Segundo um estudo que será publicado quinta-feira na revista Nature, na origem desta teoria encontram-se conchas, hematites (pedras vermelhas) talhadas e pequenos objectos com cerca de 164.000 anos e que foram descobertos numa gruta perto do oceano Índico na África do Sul.

 

 

 

 

                 Nesta página colocaremos textos referentes ao nosso projeto

 

 

Raça versus etnia

 

A palavra etnia é usada muitas vezes erroneamente como um eufemismo para raça, ou como um sinônimo para grupo minoritário. Embora muitas vezes os dois conceitos estejam associados, a diferença entre ambos reside no fato de que etnia compreende os fatores culturais, como a nacionalidade, a afiliacão tribal, a Religião, a língua e as tradições, enquanto raça compreende apenas os fatores morfológicos, como cor de pele, constituição física, estatura, traço facial, etc.

 

 

Desta forma, um indivíduo negro, brasileiro e não-quilombola, pertence à etnia brasileira, surgida a partir do encontro das inúmeras culturas que povoaram o país, embora pertença à Raça negra. Um indivíduo pertencente aos Pancararus, povo indígena brasileiro, pode ser de raça ameríndia, negra ou de ambas, embora sua etnia (ou povo) será sempre a pancararu. Indivíduos de comunidades européias ou orientais isoladas do Brasil também costumam ser classificados ou mesmo se auto-definirem como da mesma etnia de seus ancestrais, mantendo hábitos e tradições típicas destes, ao invés das tradições do brasileiro comum. O mesmo já não costuma acontecer com os mesmos descendentes de europeus ou asiáticos que passam a residir em meio aos brasileiros comuns, em grandes metrópoles e bairros mistos, que embora sejam em geral de raça branca ou oriental, não se identificam com etnias européias ou orientais, mas sim com a brasileira.

 

 

http://pt.wikipedia.org/wiki/Etnia#Ra.C3.A7a_versus_etnia

 

 

 

 

 

 

 

 

A raça, do ponto de vista da biologia, é um conceito pouco empregado e é sinônimo de subespécie. No entanto, este termo foi utilizado historicamente para identificar categorias humanas socialmente definidas, em alguns círculos chamados "raças humanas".

Raça em biologia

Os zoólogos geralmente consideram a raça um sinónimo das subespécies, caracterizada pela comprovada existência de linhagens distintas dentro das espécies, portanto, para a delimitação de subespécies ou raças a diferenciação genética é uma condição essencial, ainda que não suficiente. Na espécie Homo sapiens - a espécie humana - a variabilidade genética representa 3 a 5% da variabilidade total, nos sub-grupos continentais, o que caracteriza, definitivamente, a ausência de diferenciação genética. Portanto, inexistem raças humanas do ponto de vista biopolítico matematicamente convencionado pela maioria. No “Código Internacional de Nomenclatura Zoológica” (4ª edição, 2000) não existe nenhuma norma para considerar categorias sistemáticas abaixo da subespécie.

Para os botânicos – de acordo com o “Código Internacional de Nomenclatura Botânica” - as variantes duma espécie são explicitamente denominadas “subespécies” (subsp.), variedades (var.) e formas (f.) que na verdade são matrizes das espécies. Por exemplo, para o pinheiro negro europeu, Pinus nigra, é aceite uma subespécie - Pinus nigra subsp. nigra na região oriental da sua área de distribuição, desde a Áustria e nordeste da Itália até à Crimeia e Turquia, com as seguintes variedades:

  • Pinus nigra subsp. nigra var. nigra – pinheiro negro austríaco;
  • Pinus nigra subsp. nigra var. caramanica - pinheiro negro turco; e
  • Pinus nigra subsp. nigra var. pallasiana - pinheiro negro da Crimeia.

Para alguns biólogos, a raça é um grupo distinto constituindo toda ou parte duma espécie. Uma espécie monotípica não tem raças, ou melhor a “raça” é toda a espécie. As espécies monotípicas podem apresentar-se de várias maneiras:

  • Todos os membros da espécie são semelhantes e então a espécie não pode ser dividida em subcategorias com significado biológico.
  • Os membros da espécie mostram considerável variação, mas esta ocorre aleatoriamente e também não tem significado biológico uma vez que a transmissão genética destas variações não é constante; é o que acontece com muitas plantas e é por isso que os horticulturistas interessados em preservar uma determinada característica evitam a propagação por sementes e usam métodos vegetativos.
  • A variação dentro de uma espécie é evidente e segue um padrão, mas não há divisões claras entre os diferentes grupos, mas apenas um gradiente de tamanhos, formas ou cores. Este tipo de variação “clinal” significa que existe um fluxo de genes substancial entre os grupos aparentemente separados que formam a(s) população(s) e é normal nas espécies monotípicas – e é o caso da espécie humana.
  • Uma espécie politípica tem raças distintas, que são grupos separados que normalmente não se cruzam geneticamente (embora possa haver zonas relativamente estreitas de “hibridização"), mas que poderiam cruzar-se e produzir descendentes com características mistas (ou iguais a cada um dos progenitores) se as condições ambientais o permitissem – normalmente isto passa-se entre populações geograficamente isoladas da mesma espécie, que podem ser consideradas subespécies ou variedades.

É importante notar que os grupos que normalmente não se cruzam, apesar de viverem na mesma área geográfica, não são raças, mas sim espécies diferentes. Os verdadeiros híbridos de espécies diferentes, como por exemplo, da égua com o jumento, dão sempre descendentes estéreis, como o são, os machos e as mulas.

O advento da síntese moderna e as técnicas moleculares para estudar o fluxo de genes levam alguns biólogos a rejeitar a noção de "raça" e até de "subespécies".

Definições biológicas de raça (Long e Kittles, 2003).

Conceito

Referência

Definição

Essencialismo

Hooton (1926)

"A raça é a grande divisão do género humano, caracterizado como grupo por partilhar uma certa combinação de características derivadas da sua descendência comum, mas que constituem um vago fundo físico, normalmente obscurecido pelas variações individuais e mais facilmente apreendido numa imagem composta."

População

Dobzhansky (1970)

"Raças são populações mendelianas geneticamente distintas. Não são populações individuais nem genótipos específicos, mas consistem em individuos que diferem geneticamente entre si."

Taxonomia

Mayr (1969)

"Raça é um agregado de populações fenotipicamente similares duma espécie, habitando uma subdivisão da área geográfica de distribuição da espécie e diferindo taxonomicamente de outras populações dessa espécie."

Linhagem

Templeton (1998)

"Uma subespécie (raça) é uma linhagem evolucionariamente distinta dentro duma espécie. Esta definição requer que a subespécie seja geneticamente diferenciada devido a barreiras à troca de genes que persistiram durante longos períodos de tempo, ou seja, a subespécie deve ter uma continuidade histórica, para além da diferenciação genética observada."

Raças Humanas

 

O conceito de raças humanas foi usado pelos regimes coloniais e pelo apartheid (na África do Sul), para perpetuar a submissão dos colonizados; actualmente, só nos Estados Unidos se usa uma classificação da sua população em raças, alegadamente para proteger os direitos das minorias [1].

A definição de raças humanas é principalmente uma classificação de ordem social, onde a cor da pele e origem social ganham, graças a uma cultura racista, sentidos, valores e significados distintos. As diferenças mais comuns referem-se à cor de pele, tipo de cabelo, conformação facial e cranial, ancestralidade e, em algumas culturas, genética. O conceito de raça humana não se confunde com o de sub-espécie e com o de variedade, aplicados a outros seres vivos que não o homem(embora humanos e animais estejam exatamente sobre o mesmo tipo de seleção genética, apesar das pomposas fachadas pseudo-civilizatórias). Por seu caráter controverso (seu impacto na identidade social e política), o conceito de raça é questionado por alguns estudiosos como constructo social; entre os biológos, é um conceito com certo descrédito por não se conformar a normas taxonômicas aceites.

Algumas vezes utiliza-se o termo raça para identificar um grupo cultural ou étnico-lingüístico, sem quaisquer relações com um padrão biológico. Nesse caso pode-se preferir o uso de termos como população, etnia, ou mesmo cultura.

A primeira classificação dos homens em raças foi a “Nouvelle division de la terre par les différents espèces ou races qui l'habitent” ("Nova divisão da terra pelas diferentes espécies ou raças que a habitam") de François Bernier, publicada em 1684. No século XIX, vários naturalistas publicaram estudos sobre as “raças humanas”, como Georges Cuvier, James Cowles Pritchard, Louis Agassiz, Charles Pickering e Johann Friedrich Blumenbach. Nessa época, as “raças humanas” distinguiam-se pela cor da pele, tipo facial (principalmente a forma dos lábios, olhos e nariz), perfil craniano e textura e cor do cabelo, mas considerava-se também que essas diferenças reflectiam diferenças no conceito de moral e na inteligência, pois uma caixa cranial maior e/ou mais alta representava um cérebro maior, mais alto e por consequencia maior quantidade de células cerebrais).

A necessidade de descrever os “outros” advém do contacto social entre indivíduos e entre grupos diferentes. No entanto, a classificação de grupos traz sempre consequências negativas, principalmente pelo facto dos termos empregues poderem ser considerados pejorativos pelos grupos visados (ver, por exemplo ameríndio e hotentote). Tradicionalmente, os seres humanos foram divididos em três ou cinco grandes grupos de linhagem (dependendo de interpretação), mas a denominação de cada um – pelo motivo indicado – tem variado ao longo do tempo:

Mongolóide (raça amarela): povos do leste e sudeste asiático, Oceania (malaios e polinésios) e continente americano (esquimós e ameríndios).

Caucasóide (raça branca): povos de todo o continente europeu, norte da África e parte do continente asiático (Oriente Médio e norte do Subcontinente Indiano).

Negróide (raça negra): povos da África Subsaariana.

Os outros dois grupos de linhagem humana poderiam ser:

Australóide: sul da Índia (drávidas), negritos das Ilhas Andaman (Oceano Índico), negritos das Filipinas, aborígenes de Papua-Nova Guiné, aborígenes da Austrália e povos melanésios da Oceania.

Capóide: tribos Khoisan (extremo sul do continente africano).

Apesar de poderem ser considerados como dois grupos distintos de linhagem humana, australóides e capóides também podem ser considerados como negróides, de acordo com essa mesma classificação tradicional.

Como qualquer classificação, esta é imperfeita e, por isso, ao longo do tempo, foram sendo usados outros termos, principalmente para grupos cujas características não se ajustavam aos grupos “definidos”, como é o caso dos pardos para indicar os indígenas do sub-continente indiano, entre outros. De notar que, a par desta classificação baseada em características físicas, houve sempre outras, mais relacionadas com a cultura, principalmente a religião dos “outros”, como os mouros ou “infiéis”, como os europeus denominavam os muçulmanos, ou os judeus.

No início do século XX, Franz Boas pôs em causa a noção de raça e foi seguido por outros antropólogos, como Ashley Montagu, Richard Lewontin e Stephen Jay Gould. Contudo, alguns poucos cientistas como J. Philippe Rushton, Arthur Jensen, Vincent Sarich e Frank Miele (autores de “Race: The Reality of Human Differences”) proclamam que não só essa tese é falsa, mas que foi politicamente motivada e não tem bases científicas.

Análises genéticas recentes permitem que a evolução e migrações humanas seja representado duma forma cladística. Estes estudos indicam que, como já era conhecido, a África foi o “berço” da humanidade. Verificou-se que os aborígenes australianos foram originados num grupo que se isolou dos restantes há muito tempo e que todos os outros grupos, incluindo “europeus”, “asiáticos” e “nativos americanos” perfazem um único grupo monofilético resultante das migrações para fora do continente africano e que poderia dividir-se no equivalente aos oeste- e leste “euro-asiáticos”, reconhecendo sempre haver muitos grupos intermédios.

http://pt.wikipedia.org/wiki/Ra%C3%A7a#.22Ra.C3.A7as.22_humanas

 

 

 

Etnogênese

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.

 

Etnogênese é um conceito antropológico que pretende dar conta do processo de emergência de novas identidades étnicas bem como o ressurgimento de etnias já reconhecidas. Não trata apenas da emergência física de um determinado grupo culturalmente diferenciado, abrange também e principalmente processos de transformação social pelos quais passa determinado grupo humano, não apenas politicamente, mas também em termos de definição de identidade, seleção e incorporação criativas de elementos auxiliares.

 

http://pt.wikipedia.org/wiki/Etnog%C3%AAnese    (Tatiana Gomes)

 

 http://mathematikos.psico.ufrgs.br/im/mat01038051/projetos.htm

 

O site acima é muito esclarecedor..trata sobre o que é um P.A. seria bom todas nós lermos,para clarear o que vamos fazer,estudar(Tatiana Gomes)..

 

 

Homo sapiens conquistou a Terra graças ao mar

 

:: 2007-10-17

 

 

 

 

 

A descoberta pelos arqueólogos do mais antigo habitat costeiro do “homo sapiens” numa gruta da África do Sul mostra que os antepassados do Homem conquistaram a totalidade do globo graças aos alimentos retirados do mar.

 

Segundo um estudo que será publicado quinta-feira na revista Nature, na origem desta teoria encontram-se conchas, hematites (pedras vermelhas) talhadas e pequenos objectos com cerca de 164.000 anos e que foram descobertos numa gruta perto do oceano Índico na África do Sul. (Denise R. Martins)

 

 

 
 
 
 
 
 

 

 

 

 

 ESTA APRESENTAÇÃO VALE APENA CONFERIR!!!

 

http://www.gentilbittencourt.com.br/aulas/Prof_TerezaSodre/Origem_do_Homem_5aSerie.pps

 

Essas perguntas e respostas esclarecem muitas coisas, vale a pena conferir

 

 http://www.lmarques.pro.br/pre-historia/mina/Discovery_A_origem_do_homem_material_didatico.doc

 

 

 


 

Comments (6)

Anonymous said

at 11:38 am on Aug 29, 2008

Neusa querida, aqui tem material a beça. Lembrem sempre que a cópia de material da Internet SÓ VALE como ponto de partida para a construção de material original do grupo. Lembrem que vocês têm agregar novas formas de apresentar um conhecimento que farão e que outras já têm e ficarão surpreendidos pela originalidade da abordagem. Nossa!! Pode sair muita dúvida daqui. A questão do uso do termo raça no homem é muito debatido. Se ficarem com a questão que voc~es agora estão propondo entrarão pelo campo da genética e muitos conceitos entrarão: fenótipo, genótipo, gens, DNA, ... Vai ser muito lindo!! Um abração
Bea

Anonymous said

at 5:56 pm on Sep 2, 2008

Acredito que estamos começando a decidir o ponto de partida.
Acho que é por esse caminho mesmo.

Anonymous said

at 12:08 pm on Sep 15, 2008

Oi Gurias, agora vocês já podem começar a fazer pg com a elaboração ORIGINAL a partir dos materiais. Acredito que podem buscar outros recursos e informações em outras fontes.
Um abraço
Bea

Anonymous said

at 11:48 pm on Sep 16, 2008

Gurias...encontrei um ppt que retrata exatamente o que estamos constatando aqui no PA.
Não sei se acresenta ou não..mas postei..
bjs..

Anonymous said

at 8:16 pm on Sep 25, 2008

Tathy, eu vi o ppt e é bem interessante mas acho que foge do foco de vocês que está centrado nas diferenças entre os homens contenporâneos. Vocês já tinham decidido que não iam entrar na evolução do homem e sim na evolução das diferenças morfólógicas externas. Gurias, é preciso começar a construir material. Aqui vocês já copiaram e colaram bastante. Agora cheguou a vez de começarem a exercitar os papéis de investigador e escritor.Vamos ler com atenção os textos DOS OUTROS e começar a fazer os de VOCÊS.
Um abraço
Bea

Anonymous said

at 1:49 pm on Oct 8, 2008

Ok, essa pg fica como arquivo de cópias de vocês.
Depis vamos àspg.
Um abraço
Bea

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